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Gráficas imprimem menos
A tira de papel, com dias e horários dos jogos e espaços para os torcedores marcarem à caneta o placar é tradicional em ano de Copa do Mundo.
18/05/2010
A gráfica de Luiz Nora colocou 50 mil tabelinhas da Copa no mercado. A de Bráulio Lima, pelo menos 15 mil. A tira de papel, com dias e horários dos jogos e espaços para os torcedores marcarem à caneta o placar é tradicional em ano de Copa do Mundo.
Nora imprime as tabelas há quase 30 anos em Maringá e notou que este ano a solicitação das empresas para a impressão das tabelas está fraca. “Na Copa de 2006 foi muito melhor”, conta. “Naquele ano, eu imprimi quatro vezes mais tabelinhas até maio”.
Apesar da reclamação, ano de Copa sempre tem encomenda de tabelinha na gráfica de Nora. “A tabela é um brinde útil para quem recebe e interessante para quem fabrica. É um material que ninguém joga fora, ao contrário de um panfleto qualquer. Aquele pedaço de papel sempre vai interessar a alguém”.
Na empresa de Lima, as tabelinhas já foram impressas e distribuídas e por enquanto não houve pedidos novos. Além das tabelas, a empresa confecciona brindes.
“Fazemos chaveiros, bandeiras e canetas, mas o que mais vende são as bandeirinhas”. Na opinião dele, as vendas só vão deslanchar se a seleção brasileira ganhar os dois primeiros jogos. “Aí teremos muitas encomendas”.
Lima também cita o sucesso de vendas de brindes nos meses que antecederam a Copa de 2006. “Este ano está totalmente diferente do Mundial passado. Em 2006, em uma época dessas, o pessoal estava animado em comprar, mas agora está meio devagar”.
Fonte: O Diário do Norte do Paraná